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08 jun, 2020

Em que momento do despertar estou? Fase 5 – Puxar pessoas

Crianças puxando corda
Se preferir, ouça o artigo

Chegamos a mais uma fase da timeline do despertar, gostei desse nome! Foram diversos momentos até chegarmos aqui, lendo parece que foi rápido, e melhor, fácil. Nenhuma parte dessas transições foram leves ou superficiais, todas foram muito sentidas, vivenciadas e liberadas para partir. Pode acreditar quando digo que não foi fácil deixar algumas pessoas irem, até mesmo a Josi de antes, nos apegamos muito facilmente às coisas habituais e até para nos livrarmos de coisas densas pesamos se vale a pena, por tão acostumados àquilo que estamos. Falo por mim aqui que muitas vezes é difícil entender nossas formas de agir e pensar, seres humanos são bichos estranhos, e tentar entendê-los demanda energia, por isso escolha bem onde irá investir a sua. Uma piadinha ácida aqui, mas para quebrar o gelo e entrarmos na próxima fase, a do puxar pessoas.

Parece uma fase um pouco estranha, não é? Mas vou explicar um pouco melhor para você me acompanhar. É normal se encantar com o que vem com o autoconhecimento, o entender o quanto a força do seu pensamento é poderosa, a liberdade que se conhecer intimamente proporciona, a alegria e seu estado de espírito que você percebe de vez que se encontram em suas mãos sem mais depositá-los ou buscá-los externamente. Essa fase ainda me acompanha, em muitos momentos me pego encantada com diversas situações que acontecem comigo. Já mencionei sobre o abrir os olhos (link) e que uma vez que eles foram desembaçados tudo pareceu ser mais luminoso, brilhante e simples, a meu ver. Você reparou as últimas palavras? “A meu ver”, isso não significa que as pessoas ao meu redor passaram a ver as coisas como eu, porém você quer compartilhar isso, que as pessoas experienciem toda essa transformação também, é como seu prato predileto ou filme que você deseja que as pessoas experimentem e sintam toda aquela energia, emoção que aquilo desperta em você. A questão aqui é que nem todos estarão prontos para acompanhar você nessa fase de encantamento e transformação, mas você não se atém a esse pequeno detalhe, você quer puxar todos que ama para esse barco.

A vontade que existe é que todos pudessem ver através dos seus olhos e sentissem toda essa mudança, e por um bom tempo quis isso também, até entender que o caminho de cada um é absolutamente único e que insistir para que as pessoas façam o que você fez é o ego – a Cláudia (link) – falando. Você pode me ver aqui escrevendo sobre coisas que fiz, passos que dei, ferramentas usadas e que acredito serem de grande valia, mas não me pegará insistindo para que faça algo, a escolha final sempre cabe àquele que deseja a mudança, a decisão sempre é sua, caminhamos lado a lado para que possamos nos ajudar, porém a quem está disposto a ajudar a si. Forçar alguém ou puxá-la para acompanhar você é egoísmo e soberba, uma porque você querer companhia de pessoas que na verdade naquele momento podem não estar prontas para essa caminhada ao seu lado e soberba por acreditar que você deve fazer o movimento por ela, pois sozinha ela não conseguiria.

É uma linha muito tênue, eu sei, pois aprendi na experiência e posso lhe garantir que levei um tempo até entender isso e pessoas ficaram durante o caminho, mas percebi que é natural durante o trajeto os cenários e os personagens irem mudando e cabe a nós irmos nos adaptando a eles, sem dor, sem apego ou sofrimento. Eu adoro ajudar, conversar sobre assuntos de vida, sobre se autoconhecer, se respeitar, gosto de mostrar outras perspectivas, porém, hoje não faço mais pelas pessoas e não é egoísmo, muito pelo contrário, mas sim por acreditar na capacidade de cada um, e que na ocasião em que ela estiver pronta as informações farão sentido em sua cabeça, e aí é o momento de ela fazer o movimento principal, o seu próprio. Pegar as pessoas pela mão e fazer por elas não é ser prestativo, é massagear o ego para se sentir importante. É necessário permitir-lhes viver suas experiências, e nesse aspecto eu agradeço por ter caminhado por um período sozinha. Esses primeiros passos foram essenciais para que eu sentisse o solo que estava pisando, montasse minha base, sem ninguém fazendo por mim ou me puxando, então, cada passo foi dado por vontade, curiosidade e desejo próprios. Desejo a você o mesmo, mas, caso precise, adoro conversar.