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Posts arquivados em Tag: Timeline do despertar

17 jun, 2020

Quero me autoconhecer. Por onde começar? Parte II + Timeline do Despertar – Terapia

Se preferir, ouça o artigo.

Se eu pudesse dar um conselho a você, seria “use filtro solar…”, não, brincadeira, faça terapia, bem naquele estilo dos anciões da nossa família! Comece o quanto antes, e se só percebeu agora que precisa está ótimo também, o que vale é buscar esse suporte externo e que nos poupa muita ansiedade, ajuda a diminuir a vontade de apontar o dedo e também a lidar com aqueles traumas que nos acompanham há anos e a sair do papel de vítima de nossas próprias vidas, entre tantos outros benefícios. Eu demorei até admitir que precisava de ajuda, aquele preconceito de que quem necessita desse tipo de ajuda é louco – lá no fundo sei que era isso, mas fingia que não –, e realmente você pode ficar vivendo neste mundo em que nos encontramos sem buscar alguém que traga um pouco que seja de luz e direcionamento quando precisamos e não conseguimos nos equilibrar muito bem sozinhos em nossas próprias pernas. Decidi aqui juntar as duas séries de artigos que iniciei, o se autoconhecer e a timeline do despertar, pois elas se encontram naturalmente neste aspecto que é a terapia.

Têm pessoas que possuem sorte de encontrar um terapeuta que seja exatamente aquilo que estavam precisando, e quando falamos da terapia convencional existem diversas vertentes, mas não entrarei em detalhes até porque não possuo conhecimento na área e posso falar bobagem, então prefiro me abster, porém é importante buscar a que melhor se encaixa no que você busca e no período em que se encontra. Se disponha a ter paciência e persistência até encontrar a que faça você se sentir à vontade. Bem, eu comecei com uma terapia convencional, acredito ter ficado com ela em torno de uns quatro meses – na época do término de relacionamento junto com a volta ao Brasil e sem saber o que fazer –, e começamos bem, ela pegava basicamente no meu tendão de Aquiles – na época, meu pai –, e eu passava boa parte das sessões chorando, mas saía renovada. Os cenários foram mudando, os personagens também, e não fui mais me sentindo confortável naquela relação, ela pareceu passar do limite terapeuta/paciente querendo dizer o que eu deveria fazer, e decidi que não mais queria vê-la. Vi como uma ótima forma de me respeitar e soube dizer não para algo que estava me desagradando.

Como estava no início da minha jornada do autoconhecimento, estava envolvida em todas as descobertas, ocupada me conhecendo, e no primeiro momento aquela necessidade de conversa em tom de desabafo era excepcionalmente compartilhada com minha mãe e permaneceu assim por um bom período – digamos até hoje –, mas comecei a sentir necessidade novamente de falar com um profissional sobre minhas decisões de carreira, pois aquilo estava apertando meu sapato e meu coração. Foi aí que o nome da minha terapeuta holística “caiu” no meu colo, aquela indicação de quem conhece a profissional e percebe na sua fala a necessidade da ajuda e, tcharãn, fez-se a mágica. Não crie expectativa de que tudo começou a dar certo e que não tive mais momentos perdida, essas situações continuam acontecendo, não se iluda, mas o que muda é você perante elas e o tempo de reação que começa a diminuir a partir do instante em que começa a ter mais facilidade e perceber seus gatilhos mentais que lhe levam incontáveis vezes para o mesmo cenário. Advinha qual? Acertou se disse de sofrimento, é lá que ele se sente à vontade e que pode lhe usar como um trapo velho de um lado para o outro. Por isso, faça terapia para não se ver com frequência nessa posição.

A terapia é tipo autoconhecimento, como comentei no artigo (Puxar pessoas), você quer convidar todo mundo para participar, quer que todos façam e tenham tantos resultados quanto você. E é muito sério isso que lhe digo porque quem convive comigo pode ter certeza que sabe o nome da minha terapeuta, ou já vai nela, porque, além de ela ser incrível e as pessoas perceberem isso quando se consultam, é pela mudança que você vê em si quando se permite estar ali presente, pronto e aberto para realizar as mudanças de que precisa. Os saltos quânticos que dei a partir do início da terapia holística são inúmeros, consideráveis e visíveis a olhos nus. Ela se encaixou no autoconhecimento ou o autoconhecer se encaixou nela a ponto de que são um só me ajudando a buscar sempre melhorar como ser humano. Foi/é de grande importância nos momentos de dúvida, e inseguranças, sobre o autodesenvolvimento ter um suporte para ajudar a unir as peças, ver de outro ângulo – e até pontos que haviam passado despercebidos –, e isso faz muita diferença. Sim, falei que é importante dar seus passos sozinhos, é fundamental, mas ter alguém para lhe estender a mão na caminhada também é indispensável. Saiba de forma consciente mesclar as duas e, por favor, faça terapia.


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08 jun, 2020

Em que momento do despertar estou? Fase 5 – Puxar pessoas

Crianças puxando corda
Se preferir, ouça o artigo

Chegamos a mais uma fase da timeline do despertar, gostei desse nome! Foram diversos momentos até chegarmos aqui, lendo parece que foi rápido, e melhor, fácil. Nenhuma parte dessas transições foram leves ou superficiais, todas foram muito sentidas, vivenciadas e liberadas para partir. Pode acreditar quando digo que não foi fácil deixar algumas pessoas irem, até mesmo a Josi de antes, nos apegamos muito facilmente às coisas habituais e até para nos livrarmos de coisas densas pesamos se vale a pena, por tão acostumados àquilo que estamos. Falo por mim aqui que muitas vezes é difícil entender nossas formas de agir e pensar, seres humanos são bichos estranhos, e tentar entendê-los demanda energia, por isso escolha bem onde irá investir a sua. Uma piadinha ácida aqui, mas para quebrar o gelo e entrarmos na próxima fase, a do puxar pessoas.

Parece uma fase um pouco estranha, não é? Mas vou explicar um pouco melhor para você me acompanhar. É normal se encantar com o que vem com o autoconhecimento, o entender o quanto a força do seu pensamento é poderosa, a liberdade que se conhecer intimamente proporciona, a alegria e seu estado de espírito que você percebe de vez que se encontram em suas mãos sem mais depositá-los ou buscá-los externamente. Essa fase ainda me acompanha, em muitos momentos me pego encantada com diversas situações que acontecem comigo. Já mencionei sobre o abrir os olhos (link) e que uma vez que eles foram desembaçados tudo pareceu ser mais luminoso, brilhante e simples, a meu ver. Você reparou as últimas palavras? “A meu ver”, isso não significa que as pessoas ao meu redor passaram a ver as coisas como eu, porém você quer compartilhar isso, que as pessoas experienciem toda essa transformação também, é como seu prato predileto ou filme que você deseja que as pessoas experimentem e sintam toda aquela energia, emoção que aquilo desperta em você. A questão aqui é que nem todos estarão prontos para acompanhar você nessa fase de encantamento e transformação, mas você não se atém a esse pequeno detalhe, você quer puxar todos que ama para esse barco.

A vontade que existe é que todos pudessem ver através dos seus olhos e sentissem toda essa mudança, e por um bom tempo quis isso também, até entender que o caminho de cada um é absolutamente único e que insistir para que as pessoas façam o que você fez é o ego – a Cláudia (link) – falando. Você pode me ver aqui escrevendo sobre coisas que fiz, passos que dei, ferramentas usadas e que acredito serem de grande valia, mas não me pegará insistindo para que faça algo, a escolha final sempre cabe àquele que deseja a mudança, a decisão sempre é sua, caminhamos lado a lado para que possamos nos ajudar, porém a quem está disposto a ajudar a si. Forçar alguém ou puxá-la para acompanhar você é egoísmo e soberba, uma porque você querer companhia de pessoas que na verdade naquele momento podem não estar prontas para essa caminhada ao seu lado e soberba por acreditar que você deve fazer o movimento por ela, pois sozinha ela não conseguiria.

É uma linha muito tênue, eu sei, pois aprendi na experiência e posso lhe garantir que levei um tempo até entender isso e pessoas ficaram durante o caminho, mas percebi que é natural durante o trajeto os cenários e os personagens irem mudando e cabe a nós irmos nos adaptando a eles, sem dor, sem apego ou sofrimento. Eu adoro ajudar, conversar sobre assuntos de vida, sobre se autoconhecer, se respeitar, gosto de mostrar outras perspectivas, porém, hoje não faço mais pelas pessoas e não é egoísmo, muito pelo contrário, mas sim por acreditar na capacidade de cada um, e que na ocasião em que ela estiver pronta as informações farão sentido em sua cabeça, e aí é o momento de ela fazer o movimento principal, o seu próprio. Pegar as pessoas pela mão e fazer por elas não é ser prestativo, é massagear o ego para se sentir importante. É necessário permitir-lhes viver suas experiências, e nesse aspecto eu agradeço por ter caminhado por um período sozinha. Esses primeiros passos foram essenciais para que eu sentisse o solo que estava pisando, montasse minha base, sem ninguém fazendo por mim ou me puxando, então, cada passo foi dado por vontade, curiosidade e desejo próprios. Desejo a você o mesmo, mas, caso precise, adoro conversar.